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Iberê em Hurley (somente volume)



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Visita ao Iberê Camargo e Jockey Clube

No dia 14 de outubro fizemos uma visita guiada pelos professores Benamy e Cristina ao Jockey Clube de Porto Alegre e à Fundação Iberê Camargo.


A primeira parada foi no Museu Iberê. Já conhecia o local, porém, com as observações dos professores, pude perceber detalhes da tecnologia construtiva e demais que não havia visto sozinha. O primeiro deles foi a atenção que o arquiteto Alvaro Siza deu a absolutamente todas as partes do projeto. Como por exemplo, o encontro de linhas, a perfeição dos acabamentos, o minimalismo, etc. O encontro de linhas, por exemplo, em alguns casos segue perfeita ordem, como no auditório, onde as linhas do piso de madeira convergem com as linhas dos degraus que, por sua vez, convergem com as linhas da parede. No vão principal do museu, por outro lado, há um encontro de linhas ortogonais com as linhas curvas dos "braços" externos que não se encontram perfeitamente pois não estão alinhadas. Porém, pode-se perceber ordem e perfeição até mesmo neste caso. A iluminação é outro fator interessante. Foi usada, nos salões onde as obras são expostas, iluminação difusa que parece natural, mas não é. Nas passarelas que ligam os pavimentos, foram usadas aberturas estratégicas zenitais e laterais, que são os únicos contatos que podemos ter com o exterior, visto que outra característica do museu é a internalização. Também pôde-se perceber outro detalhe do projeto: as saídas de ar no encontro das piso/parede/teto. Elas, além de ventilar os ambientes, dão a sensação de que as partes estão flutuando. 


Encontro de linhas ortogonais e curvas
Iluminação Difusa e vãos de ventilação

No Jockey Clube, a primeira coisa que chamou a atenção dos alunos foi a enorme estrutura que cobre a arquibancada. Ela é sustentada por tirantes e contra- peso. Essa estrutura em balanço, é, podemos dizer, o principal atrativo do Jockey. A sensação que temos ao estar sentados na arquibancada é a de que não há nada acima de nós. Outro detalhe da estrutura são as colunas duplas presentes na sustentação da edificação. Elas permitem que não haja paredes e sim um revestimento de vidro, que, a noite, realça a iluminação no interior parecendo uma ''caixa de vidro''. No lado oeste do prédio há a presença de brises que protegem do sol durante a tarde.

Estrutura em Balanço
 

Colunas Duplas

Brises

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